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Na busca por lucratividade, a Tesla anunciou que está cortando 9% de sua força de trabalho, cerca de 4100 funcionários, em uma reestruturação geral da gigante de carros elétricos de luxo. As demissões focaram em setores não conectados à produção e montagem do Model 3, novo carro da empresa. O comunicado foi feito via e-mail por seu CEO, Elon Musk, o qual prometeu alcançar 5.000 carros por semana até Julho desse ano.
Musk também tornou pública a notícia do corte através de seu perfil pessoal no Twitter, e classificou a decisão como “Difícil, mas necessária para a reestruturação da Tesla.” E complementou: “Meu e-mail para a empresa já vazou na mídia. Aqui está ele sem filtros.”
Difficult, but necessary Tesla reorg underway. My email to the company has already leaked to media. Here it is unfiltered: pic.twitter.com/4LToWoxScx
— Elon Musk (@elonmusk) 12 de junho de 2018
Apesar de ser reconhecidamente um gênio, Musk vem sofrendo com os investidores da Tesla por não entregar as metas de produção prometidas nos últimos meses, mantendo a empresa em débito constante desde sua abertura há 15 anos.
Com a ação, a empresa espera acertar e fechar o trimestre no azul, superando gargalos de produção e montagem especialmente nas áreas de transição automação-humanos, que vêm sendo o ponto crucial para a baixa produção de carros elétricos por semana.
Bater as metas de produção é importantíssimo para a Tesla se consolidar como a maior montadora de carros elétricos do mundo, visto que marcas tradicionais como Porsche, Jaguar, Ford e outras começaram a se desenvolver nesse mercado e ameaçam a empresa do bilionário sul africano.
A primeira impressão foi boa: depois do anúncio as ações da Tesla Motors subiram 4%, mas como isso irá impactar a produção e a moral interna, só o futuro dirá.