Você sabe Como Tomar a Melhor Decisão?
É comum que uma decisão difícil preocupe as pessoas, e as leve a angustia, a frustração. Este estado emocional gera frustração e as impede de uma melhor tomada de decisão.
O sentimento de sufoco pela quantidade de atividades a serem realizadas e decisões a serem tomadas é comum.
Sabe por que personalidades como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e até Barack Obama repetem inúmeras vezes a mesma roupa?
Tomar decisões cansa o nosso cérebro, e muito.
Mas o processo decisório pode ficar muito mais fácil se você começar a comparar alternativas de forma mais eficiente e menos cansativa, equilibrar seu lado emocional e racional e ainda se desenvolver pessoalmente, abrindo portas para o desenvolvimento profissional.
Você pode começar a Tomar a Melhor Decisão hoje mesmo.
Continue lendo para saber mais sobre:
- O processo decisório das escolhas difíceis.
- Decidir é cansativo (E muito!).
- O comum erro da comparação em uma decisão.
- Cuidado: Não devemos ser escravos da razão.
O PROCESSO DECISÓRIO DAS ESCOLHAS DIFÍCEIS
O processo decisório consiste em escolher o caminho mais adequado em uma determinada circunstância.
O difícil é ser tão fácil assim.
Escolher entre dois caminhos muitas vezes é problemático, afinal, o que pode ser a melhor alternativa varia do momento.
Muito já foi descoberto pela ciência de como o cérebro age no processo de decisão, tais como os gatilhos mentais da psicanálise, que motiva as pessoas a realizar as ações.
Mas não devemos pensar que todas as escolhas difíceis são grandes.
O erro comum é que as pessoas gostam de pensar que elas mesmas sempre tomam decisões, de forma consciente e racional.
Porém, na maior parte do tempo tomamos decisões inconscientemente, e posteriormente, construímos de forma consciente os argumentos que suportam a nossa decisão.
O que é positivo para evitarmos esforços desnecessários e guardarmos energia para uma decisão difícil.
Mas por que as escolhas são difíceis? O que a define?
Uma escolha é difícil de ser feita por conta da maneira que as alternativas se relacionam.
Mais detalhadamente, em uma escolha fácil uma alternativa é claramente superior a outra.
Já em uma escolha difícil, a primeira alternativa é melhor que a segunda de certa maneira, e a segunda alternativa é melhor que a primeira de outro jeito.
E nenhuma é melhor que a outra, no geral.
DECIDIR É CANSATIVO (E MUITO!)
Todo dia você tem que decidir pequenas coisas, açúcar ou adoçante, qual roupa vestir para o trabalho e tantas outras.
Mas eu tenho um segredo para te contar:
Pequenas decisões atrapalham as grandes decisões.
Isso acontece porque essas aparentemente simples decisões, consomem bastante energia de nosso cérebro, e por exemplo, nos impedem de ser mais criativos.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, afirma que decisões corriqueiras, tais como escolher o que vestir podem consumir energia. Ele quer tanto evitar esses dilemas que decidiu não perder tempo com essas coisas. Outros adeptos dessa idéia são Steve Jobs e Barack Obama.
“Eu quero realmente limpar minha vida. Para fazer o mínimo de decisões possíveis sobre o que não tenha relação com a melhor forma de atender esta comunidade.”, falou Zuckerberg, que disse ter várias camisetas iguais.
Esse cansaço devido ao desgaste de pequenas decisões não existe porque a pessoa é incapaz, mas pelo motivo de que não há uma opção que seja correlata a outra.
Alternativas correlatas são aquelas as quais tem o mesmo grau de comparação.
Mas isso não acontece sempre, nem de forma automática em seu cérebro, então no momento de vestir-se você sempre gasta muita energia com uma alta atividade cerebral.
A não ser que você execute sempre a mesma rotina, com a mesma deixa e recompensa, você não tomaria mais decisões pequenas, economizando seu cérebro, como explicado no livro O Poder do Hábito (recomendo).
Com essa economia de energia e do funcionamento do cérebro, sabemos Como Tomar a Melhor Decisão de forma muito mais clara.
O ERRO COMUM DA COMPARAÇÃO EM UMA DECISÃO
Imagine que você é Gerente de Recursos Humanos de uma grande Empresa, e seu hobby é o de reescrever histórias famosas de uma forma romântica. Uma editora mostra-se interessada, e lhe oferece uma quantia para você se dedicar, integralmente, a escrever um livro, e posteriormente, quem sabe realizar uma carreira.
Existem diferenças de nível de segurança financeira, tempo para criar a família, amor ao trabalho, e tantos outros fatores que influenciam na decisão de trocar ou não de emprego.
Imagine também que apesar das diferenças, você gosta dos dois trabalhos de forma que nenhum é melhor que o outro.
Agora sua empresa atual, em um ato de bajulação, aumenta R$500 do seu salário.
O emprego como gerente de RH é melhor que o de escritor nesse momento? Não necessariamente.
O acréscimo salarial apenas indica que o emprego atual como gerente de RH é melhor que o mesmo emprego antes do aumento.
Mas Como Tomar a Melhor Decisão?
O problema está na comparação e a ideia de valor das pessoas: comparamos dois empregos como se tivessem as mesmas quantidades científicas, como se fossem calculáveis.
Atingir o cerne dessa questão é a chave para descobrir Como Tomar a Melhor Decisão.
EMOÇÃO E CIÊNCIA
Valores para justiça, beleza, bondade estão além de comparações quantitativas, como peso e comprimento, esses são valores emocionais.
Comparar, por exemplo, qual dos dois sacos de feijão é mais pesado, é mais simples. Só existem 3 possibilidades, um saco é mais pesado, leve ou de mesmo peso que o outro.
Essas comparações quantitativas são representadas por números, e o pensamento científico não quantifica idéias como a justiça e a moral. O que importa para nós, emocionalmente, não pode ser representado por números, a 4ª comparação que explica as decisões difíceis é: em pé de igualdade.
O 4º método de comparação está na mesma divisão de valor, e, ao mesmo tempo, são diferentes. A partir da construção da decisão consciente, e, reconhecendo o valor emocional das alternativas, moldamos quem somos e somos donos de nós mesmos. Devemos assumir, conscientemente, o valor emocional que cada coisa ou atividade tem para nós.
CUIDADO: NÃO DEVEMOS SER ESCRAVOS DA RAZÃO
Essa mudança de compreensão quanto ao processo decisório nos guia para novos horizontes.
Um mundo onde cada escolha que enfrentar é uma escolha fácil, isto é, sempre existe uma melhor alternativa, nos racionalmente sempre a escolheríamos.
Refletindo sobre isso, os motivos impostos a você, definiriam que você tinha mais razão para perseguir os exatos hobbies que você faz, viver na exata casa na qual vive, e, trabalhar no seu exato trabalho.
Mas na realidade, você enfrentou alternativas que estavam em pé de igualdade – escolhas difíceis – e você teve razões para escolher seu hobby, sua casa e seu trabalho.
Assim, quando existem alternativas em pé de igualdade, as razões dadas a nós falham em prever as nossas emoções.
E são nas escolhas difíceis, que você começa a exercitar o poder de criar motivos para si mesmo, para tornar-se o tipo de pessoa a qual prefere a vida no campo à vida urbana.
Em face com escolhas difíceis, não se deve bater a cabeça contra a parede tentando descobrir qual alternativa é melhor. Não há melhor alternativa. Há alternativas diferentes que influenciam você e o mundo de formas diferentes.
Em vez de procurar razões lá fora, devemos estar à procura de razões internamente: “Quem sou eu? ”. Você pode optar por ser um escritor ao invés de ser um gerente de RH.
Nas decisões difíceis o processo é interno para ser dono de si mesmo.
Mas fique de olho para não ter poder sobre si mesmo, ser indeciso demais. Todos nós conhecemos pessoas assim. Pessoas que permitem o mundo escrever a sua história.
Não deixe o medo guiar o que fazemos.
COMO TOMAR A MELHOR DECISÃO
Assim, a lição de Como Tomar a Melhor Decisão: Refletir sobre o que você quer da sua vida, aquilo que você nasceu para fazer, e, através de escolhas difíceis se tornar essa pessoa.
Tomar decisões difíceis são oportunidades para se tornar um indivíduo único, fora do padrão, dono de si. Por isso, em sua próxima decisão difícil, não a veja como uma maldição, mas como uma oportunidade de crescimento.
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Até breve.
Forte abraço,
Lucas Teles